quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ALUCINADO

Por mares
desconhecidos da razão
atravesso continentes
nunca navegados.
Ancorado
de porto em porto
em meus delírios sigo alucinado.
Procurando amor,
alguém que preencha
esse coração amargurado.
Nas águas turbulentas da imaginação,
vou longe...
mas:
sempre termino
no mesmo porto parado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário