domingo, 22 de novembro de 2009

PRISÃO ABSTRATA

Em prisão abstrata
prendes-te o que não deveria,
brincas-te com coisas
que não conhecia.
Usou meu amor
como quem usa
um objeto descartável.
Brincou com um sentimento
já em extinção,
sem saber...
que o meu amor
não é reciclado,
e que o meu sentimento
não se reproduz em cativeiro.

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