quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PARA OS INTELECTOS

Perdoe-me
os mais intelectos
se esse poeta
que não sabe fazer poesia
só fala de amor,
se os meus versos
são medíocres e pobres,
se as minas rimas
são simples e quadradas,
mas é o que sei;
e o que gosto de fazer,
e enquanto
um ou mais gostarem
sempre vou escrever,
e prefiro fazer assim
do que ficar sem fazer nada
ou nada a fazer,
e se escrevo poesia fácil,
é para que todos
possam entender.

Um comentário:

  1. Caro Vate:
    Caminho pela mesma senda, ultimamente. Uma editora recusou-se a publicar meus textos por achá-los simplórios em demasia. Quando escrevo, transporto-me para a alma d'O POVO e suas nuances. Escrevo o que O POVO sente...oxalá um dia, as "editoras" que "governam" o País, atentem ao que O POVO quer falar e ouvir.
    Luíz Fernando Liveira

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