quinta-feira, 5 de novembro de 2009

BAR DO VIEIRAS

O mesmo bar,
a mesma praia,
a mesma areia
em que escrevias nossos nomes,
hoje me vê sem você.
Mas jamais a esquecerá.
Nossas recordações
estão enraizadas de tal forma
que, em cada grão de areia,
sempre vão ficar
encalhado nas lembranças desse lugar.
Estou vivendo
longe dos teus olhos,
longe de você.
Estou vivendo
nessa desventura
do albor ao alvorecer.
E essa mesma praia ,
tantas vezes
testemunha do meu viver,
agora é testemunha
do meu padecer.

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